quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Encantamentos


Música: Era uma casa

Era uma casa bem pequenina
Era uma casa bem pequenina
Abram a janela deixa o Sol entrar
Abram a janela e deixa o Sol entrar
Perto da casa tem uma árvore
Perto da casa tem uma árvore
Onde os passarinhos gostam de voar
Onde os passarinhos gostam de voar
Perto da casa tem uma ponte
Perto da casa tem uma ponte
E por baixo dela, corre um rio assim...
E por baixo dela, corre um rio assim...
Está trovejando, escurecendo
Está trovejando, escurecendo
Fechem a janela, já está chovendo...
Fechem a janela, já está chovendo...
Passou a chuva, chegou o Sol
Passou a chuva chegou o Sol
Abram a janela, deixa o Sol entrar.
Abram a janela, deixa o Sol entrar.

Obs: A Professora Adriana utilizou estratégias de musicalização para estimular as crianças do berçário a fazerem gestos, socializando e interagindo uns com os outros.
Fábula: O leão e o espelho
Era uma vez, numa floresta, um leão chamado Máximo. O nome dele era Máximo porque todos os bichos da floresta tinham medo dele, ele era muito preguiçoso, mas dormia muito e não gostava de tomar banho, nem cuidar da aparência. À tarde, quando acordava, todos os bichos da floresta tinham que elogiá-lo: a cobra, o gambá, o macaco e a raposa até que um dia, a raposa que era muito esperta chamou todos os bichos da floresta e teve uma grande ideia, só que ninguém queria ajudá-la por medo. Então ela resolveu dar uma lição no leão sozinha. Enquanto o leão dormia, ela foi lá e colocou um espelho na árvore, quando ele deparou com aquela imagem, ele se assustou e queria que a figura no espelho o elogiasse só que a figura  falou nada, então ele viu que ele estava vendo a própria imagem refletida no espelho e viu como ele estava feio e mal cuidado. Depois da lição que recebeu, ele resolveu cuidar da aparência e ser um rei de verdade.
Obs: A Professora Rosângela utilizou o flanelógrafo como recurso, estimulando a atenção, a concentração e o gosto pelas histórias infantis na Turma Beija Flor, de 2 anos.
Fábula: O sapo Quá Quá
O sapo Quá Quá e os seus irmãos foram passear no brejo. A mamãe sapa foi ensiná-los a dar o primeiro salto. Só o sapo Quá Quá não conseguiu pular como a mamãe estava ensinando. A mamãe sapa, muito preocupada resolveu procurar um médico para o seu filhote. O médico receitou óculos para Quá Qua, seus irmãos riram dele e ele ficou muito triste, infeliz. Certo dia os sapinhos combinaram de brincar na lagoa. A mamãe deixou, mas falou: _ Tomem bastante cuidado com a cobra que fica à espera para comer sapos. Então, Quá Quá ficou do lado de fora, só observando, até que ele ouviu um barulho atrás e viu que era a cobra que sua mãe falou. Deu um grande salto, derrubou longe os óculos, caiu na água bem perto dos irmãos que, assustados, ouviram-no dizer: _ É a cobra! Ela vem nos pegar! Quá Quá e seus irmãos ficaram quietinhos como a sua mãe recomendara. Assim, a cobra foi embora. A mamãe sapa, depois que escutou os filhos contarem o que tinha acontecido disse: _ Ai, meus filhos ninguém deve ser desprezado por conta do seu jeito. Cada um é especial do seu jeitinho. _ Vejam o que aconteceria se Quá Quá não tivesse bons olhos e bons ouvidos antes que a cobra chegasse muito perto de vocês. A partir desse dia, sempre que iam passear em algum lugar, convidavam o irmão para fazer companhia e iam devagar para que Quá Quá os acompanhasse mais de perto.
 
Obs: A Professora Kelly usou TV de Papelão como recurso, depois, a Turma Arara Azul, de 3/4 anos cantou a música do sapo cururu, fazendo gestos.
 
 
Outros encantamentos:
 


 
 
Sugestão de História Cantada:
 

Recursos Necessários:

  • Uma caixinha.
  • Uma meia.
  • Geléia de brinquedo (comprada em loja de brinquedos e papelarias).

A geléia deve ser colocada dentro da caixa momentos antes. Cuidado, pois a geléia gruda em papelão, tecidos...

Desenvolvimento:

Crianças! Hoje eu trouxe alguém para me ajudar nas aulas. Sabe quem está aqui? Vamos descobrir? Vou tirar ele de dentro da caixa!
(disfarçadamente segure a “meia” embolada nas mãos e finja retira-la da caixa)
Nossa!
Que chulé!
Deve ser o sapo!
Aquele que não lava o pé!
Como é mesmo sua música?
(Incentive os alunos a lembrarem da música e todos devem cantar juntos)

O sapo não lava o pé,
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer!
Mas que chulé!


Vamos então ver se é ele mesmo! Vou colocar minha mão la dentro e pegar o sapo para cantarmos com ele!
(a professora coloca a mão, sente a “geléia”)
Nossa, que legal! é geladinho! Deve ser mesmo o sapo! Quem quer colocar a mãozinha la dentro da caixa?
(as crianças colocam voluntariamente, muitas vão gritar, achar legal ou sentir nojo.

Caso algumas descubram ser a geléia, diga que não acredita que o sapo faria isso!

Crianças! Será que é o sapo? Vou tirar e descobrir, mas antes, será que tem mais músicas que falam do sapo?
(Questione sobre outras canções sobre sapos, para que exercitem a memória)


“O sapo, o sapo, na beira da lagoa
Não tem, não tem rabinho e nem orelha
Ua quaqua, ua quaqua, Ua quaquaquaqua!
Ua quaqua, ua quaqua, Ua quaquaquaqua!”

“Sapo Cururu
Na beira do Rio
Quando o sapo canta maninha
É porque tem frio
A mulher do sapo
Diz que está la dentro
Fazendo rendinha maninha
Para o casamento”

(A professora tira a meleca da caixa)

- “Não acredito, o sapo me enganou! Foi embora e deixou essa meia de chulé e essa meleca bem aqui na minha caixa! Sapo sapeca!

 
Obs: Quando a professora começou a falar, a maioria das crianças ficou quietinha. Curiosas para saber o conteúdo da caixa ouviram a história cantada. Quando finalmente, a caixa foi aberta, algumas quiseram pegar, outras começaram chorar, algumas que pegaram sorriram como se estivessem sentindo cócegas na palma da mão.

 Fábula: A cigarra e a formiga


Era uma vez duas amigas que moravam na floresta, a cigarra e a formiga.
A formiga gostava muito de trabalhar, ela recolhia alimentos para quando o inverno chegasse.  Assim, ela não passaria fome. Mas sua amig,a dona cigarra, não levava jeito para o trabalho, mas ela sabia cantar, tinha uma voz muito bonita, então, dona formiga dizia:  _ Dona cigarra, quando o inverno chegar vai passar fome.  _ Ah não se preocupe dona formiga! E assim, passaram-se os dias, dona formiga só recolhia alimentos e colocava no seu saco, já dona cigarra dizia: _ Deixa de ser boba, vamos cantar amiga!
O verão passou, o outono passou e o inverno se aproximou.  Dona formiga já estava com seu estoque lotado de alimentos e começou aquele vento forte, o sereno caía e a dona cigarra perdida naquele tempo horroroso. Não tinha para onde ir, não tinha alimento. Então, dona formiga olhava para janela e pensava: _ não posso deixar minha amiga nesse tempo.
Dona formiga colocou sua capa de frio e foi buscar dona cigarra e disse:  _ Vamos amiga, entre. Eu fiz um mingau muito gostoso.
A dona cigarra entrou tomou o mingau e como forma de agradecimento pela bondade da amiga fez uma linda melodia para dona formiga!




Obs: As crianças do berçário já gostam de ouvir as histórias cantadas e contadas pela Professora Adriana. Nesta última, elas adoraram o movimento das imagens e ficaram atentas à narrativa!